Três jogos, duas vitórias e um empate, 7 golos marcados e apenas dois sofridos, e a liderança provisória na liga portuguesa; é este o saldo que o Porto apresenta na nova temporada, demonstrando estar num bom momento de forma, conseguindo fazer esquecer a ausência do Hulk e as saídas de Lucho e Lisandro.
Apresentando o mesmo onze inicial que na partida anterior, frente ao Nacional da Madeira, e aínda sem Hulk, Jesualdo mostrou que já tem presente um esquema táctico que funcione com a nova equipa, e logo desde o apito inicial que o Porto atacou e quase sufocou a Naval. Não tardou até os dragões marcarem, por intermédio de Falcão que, frente a Peiser não perdo-ou; apartir daí, e até ao final da primeira parte, o Porto tratou de gerir o marcador, que poderia até ter sido diferente, não fosse a sorte do guarda-redes Helton, que após cometer uma série de "fífias", fez uma defesa muito boa - mais por estinto do que por outra coisa - que impedio o jogador da Naval de empatar a partida.
Na segunda parte nada de novo e foi o Porto, mais uma vez, a carregar no acelarador, e a marcar, por Varela, um golo muito criticado pela defesa figueirense, pois pediam fora de jogo do ex-sportinguista; apartir daí o Porto voltou a controlar a velocidade do jogo e até estava a funcionar até que aos 76 minutos Rolando, ao cortar um remate do avançado da Naval, mete-a dentro da baliza do desamparado Helton, que nada podia fazer. Pensou-se então que os comandados de Ulisses Morais viriam para cima do Porto para tentar o empate mas logo na jogada asseguir, e já com Farías em campo, foi mesmo o argentino a marcar, após um livre de Raúl Meireles; neste lance, Farías choca com Peiser, ficando os dois estendidos no chão, mas o golo foi validado (mais uma vez contestado pela defesa da Naval, que reclamavam falta do avançado do Porto). Até ao fim nada a assinalar em termos de lances de perigo.
Com esta vitória o Porto fica isolado na liderança do campeonato e Falcao, o "substituto" de Lisandro, é já o melhor marcador com 3 golos em 3 jogos.
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