Porto perdeu esta noite, pela primeira vez nesta nova época, com os ingleses do Aston Villa por duas bolas a uma. Com esta derrota, os portistas despedem-se da competição, caíndo nas meias-finais.
Os campeões nacionais jogaram de inicio com Nuno na baliza, Bruno Alves e Maicon no centro da defesa, nas laterais com Fucile e Álvaro Pereira, no meio campo com Fernando, Raúl Meireles e Guarín, e com Falcão e Varela como os homens mais adiantados.
Antes do jogo começar, houve tempo para um minuto de silêncio em memória do falecido Sir Bobby Robson, momento que foi cumprido com muito solenidade e no final muitos aplausos provenientes da claque portista.Os azuis e brancos abordaram este jogo de maneira diferente do jogo com o Besiktas, começando com um ritmo aceitável, e criando perigo logo aos 10 minutos por Falcao num remate cruzado, por pouco não chegava lá Varela. O jogo foi-se equilibrando e 4 minutos depois Heskey, a meias com Maicon, desfere um golpe fatal já dentro da pequena área, golo que trazia alguma injustiça ao marcador. Apesar da reacção do FC Porto, o Aston Villa defendeu de forma segura e apesar do maior pendor ofensivo português foram poucas as situações de golo junto da baliza inglesa.
Aos 37 minutos, e na sequência de um canto, Bruno Alves afasta mal a bola e oferece-a a Sidwell que facilmente a coloca dentro da baliza do desanparado Nuno. Até ao intervalo não houve mais nenhuma situação de perigo, mas o resultado claramente não reflectia a qualidade do jogo de ambas as equipas.
Para o segundo tempo Jesualdo tratou de fazer entrar Hulk, Belluschi e Tomás Costa, certamente à procura de um golo que virasse a história do encontro. O Porto tentava assim chegar à área inglesa mas sem sucesso, muito por culpa da "muralha" que o Aston Villa tinha à frente da baliza. Com contra-ataques rápidos ia assustando o Porto, que falhava muitos passes e percebiasse uma falta de ritmo no meio campo. Aos 68 minutos, a primeira boa notícia para os dragões, Heskey envolve-se com Maicon e agride-o, o que lhe causa a expulsão.
Com um jogador a mais o Porto pressionou, mas sem sucesso, esbarrando sempre com a defesa inglesa. Já no primeiro dos quatro minutos de compensação, Hulk cai na área e o árbitro grego assinala prontamente o pénalti, que o possante avançado portista não falha, mas que provou ser desnecessário para o desfecho da eliminatória.
O Porto perde assim o seu primeiro jogo, e "perde" também 1 milhão de euros, quantia que seria oferecida a quem chegasse à final da Peace Cup.
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